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Física e cozinha: tudo a ver!!!!

Olá!!!! Estava muito ansiosa por este momento!!!! O momento em que eu voltaria a postar aqui... O efeito "pensar em posts" é muito bom para mim!!!! Muitas mudanças depois do final do primeiro semestre deste ano: mudança de estágio ( priorizei o que era mais próximo da minha casa ), muitas responsabilidades novas, uma correria só!!!! Mas voltei!!!!! Ah!!! Estava com saudades de vocês também!!!! :)

Não sei se é somente comigo, mas tenho várias outras áreas que me interessam e tenho vontade de interliga-las ou mais para o futuro estudar sobre elas isoladamente. Trabalho na grande maioria do tempo com casamentos e festas ( lembrancinhas e etc...). Fico sempre preocupada em criar coisas novas :) Mas quando estou sem fazer nada (quase impossível com estágios, festas e faculdade) gosto de cozinhar!!!! Amo testar coisa novas , dar meu toque a uma receita e convidar amigos para provarem!!! Amo receber pessoas :) Uma paixão compartilhada (o marido cozinha muito!!!). Mas pesquisando sobre gastronomia encontrei informações muito interessantes de como interligar a física e a cozinha.

Primeiro quase todos os aparatos que precisamos para cozinhar estão mais do que relacionados com a física

Cozinhar feijão, milho, carnes etc. fica muito mais difícil numa panela comum. A válvula da panela de pressão suporta até um limite de pressão ocasionado pelo acúmulo de vapores. Como há um escape de vapores pela válvula, a pressão no interior da panela fica constante. É essa pressão interna, maior que a atmosférica, que faz a água ferver mais rapidamente, cozinhando os alimentos também mais rapidamente.

Quando vamos tomar aquele café da tarde, com direito a leite com achocolatado, biscoitos, pão quentinho com manteiga, sucos, sonhos etc., verificamos que o leite ferve e transborda, e a água ferve e não derrama. Por que isso acontece? Na água, as bolhas arrebentam devido a facilidade com que elas "atravessam" a superfície do líquido, fazendo que os vapores de água escapem para o ar.

No leite, as bolhas chegam à superfície e não conseguem arrebentar a camada superficial, que é muito resistente (devido ao acúmulo de gorduras e proteínas), e, já que não conseguem transpô-la, empurram-a para cima, derramando-na em forma de espuma.

Algumas coisas são estranhas na cozinha, como o uso do banho-maria, aquele em que uma fôrma contendo um alimento (pudim, por exemplo) é mergulhada em um outro recipiente que contém água fervente. Por que as donas-de-casa fazem uso do tal banho-maria? Será que nesse caso é a influência da pressão que é importante? Não, nesse caso, verificaremos que o controle da temperatura no interior do forno é que é muito importante. O alimento a ser cozido deve ter sua temperatura em torno de 100ºC, por isso usamos o controle com água fervente.


Mas a física pode ir mais fundo na cozinha, chegar até as estruturas do alimento!!!! 


 A tecnologia invadiu todas as esferas da vida cotidiana! Hoje, essa afirmação já não causa o mesmo impacto se tivesse sido dita há vinte anos, por exemplo. A sociedade contemporânea é receptiva às inovações vindas dos laboratórios científicos, até quando elas desafiam a história e a cultura. É nesse contexto que nasce uma nova forma de gastronomia, a molecular, considerada a mais radical de todas as modificações do ato de comer. Esse novo construtivismo culinário consiste em produzir pratos pensando em provocar sensações inusitadas no comensal e, para tal, faz uso intensivo de conhecimentos científicos. Neste ensaio, refletimos a respeito de como a ciência e a tecnologia podem produzir mudanças radicais na sociedade, inclusive em setores tradicionais como a própria gastronomia.

Com a cozinha científica, o sentido do paladar torna-se precarizado para tal vivência e passa a exigir os outros sentidos complementares, indispensáveis ao entendimento do que se come e do discernimento quanto à desconstrução do que se pensava comer até então. Os estímulos antes apenas gustativos extrapolam para
os visuais, olfativos, auditivos e até táteis, explorando formas, texturas, cores, temperaturas e aromas, que configuram uma nova experiência estética. Há uma multiplicação dos sentidos, e a relação unívoca entre papilas e sabores não se sustenta mais. Praticar gastronomia continua sendo um exercício da capacidade de surpreender, agora com o benefício dos artifícios tecnológicos. O uso da tecnologia é o meio de expressão a serviço do chef ciborgue. Trata-se de um trabalho de vanguarda revolucionando o prazer. A criação gastronômica hipermoderna é marcada pela inventividade e pela provocação.Embora existam aqueles mais otimistas ou pessimistas em relação à ciência e à tecnologia na construção da arte gastronômica, é inegável a proximidade temática, seja pela complementaridade ou pela influência recíproca. Agora, a estrita relação entre essa arte, ciência e tecnologia constitui a atividade intelectual e cultural desse novo chef.


Buscando sobre este assunto podemos encontrar vários artigos e reportagens. Talvez mais um ramo para trabalharmos ou quem sabe nos deliciarmos com novos pratos :)

Bjos e até a próxima (que eu espero que seja breve !!!!)

Camille

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