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Educação em cidades do interior

Olá caros colegas!!!! Eu voltei!!!! As férias foram ótimas, fiquei um mês fora de Brasília e estava ansiosa e observando tudo para poder compartilhar com vocês :)

Fui para o interior da Bahia, mas passei por outros lugares próximos também, tive um contato maior com a natureza e até com as pessoas, aqui mal tenho tempo de ir na casa de parentes e amigos e lá pude fazer isto :)

Mas claro que sempre tentando colher algo para que eu pudesse refletir depois aqui no blog com vocês.

O que me chamou atenção na cidade onde eu estava ( muito pequena por sinal) foi o descaso com a  educação, creio que não seja algo que possa ser solucionado 100% pela prefeitura, pois ela não tem recurso para tanto, mas vejo que os professores também estão desestimulados e isto resulta em falta de ideias para improvisar. A formação destes professores também é muito questionada.

Mesmo gestores com uma situação mais confortável, como Reinaldo Vieira, 33, secretário de Educação de Ibitiara (a 404 km de Salvador), acham que a formação inicial dada nas faculdades de pedagogia é insuficiente. O pequeno município, com cerca de 15 mil habitantes e localizado no sertão baiano, tem cerca de 96% de professores graduados e mais de 50% já fazem especialização, segundo Vieira.
"A formação acadêmica não discute a prática pedagógica. Os cursos não ensinam as peculiaridades da sala de aula. Temos professores que estão terminando a pedagogia e têm conhecimentos didáticos melhor do que quem está indo para o mestrado, porque estão na sala de aula", disse Vieira.
Para a presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Cleuza Repulho, é preciso preparar os professores da rede pública para o que eles vão encontrar na prática da profissão. "Como é que ele [professor] resolve todas as questões que envolvem dificuldade de aprendizagem, o contexto onde essas escolas estão. O professor deveria vivenciar mais essa realidade antes de terminar a formação", afirmou Cleuza, que também é secretária de Educação de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
Já a diretora executiva do Icep (Instituto Chapada de Educação e Pesquisa), Cybele Amado, é mais radical: para ela, os cursos de pedagogia não deveriam mais existir. Liderança importante na região há quase 20 anos, Cybele apoia sua opinião não apenas na prática, mas também em pesquisas realizadas sobre a formação do professor nas faculdades de pedagogia.
"Os cursos de pedagogia não dão conta da formação dos professores. Basicamente, não têm no currículo disciplinas que ajudem o professor a saber o que e como ensinar. Isso significa que nós formamos pedagogos, mas não formamos professores", afirmou Cybele, que ganhou recentemente o prêmio Empreendedor Social, realizado desde 2005 pela Folha de S.Paulo em parceria com a Fundação Schwab. Segundo ela, seria mais interessante ter "institutos superiores de formação de professores, com um currículo que forme professores para ensinar".

Fonte: http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/12/21/alem-da-pobreza-formacao-dos-professores-e-o-grande-desafio-da-educacao-na-chapada-diamantina-e-no-semiarido-baiano.htm

A cidade onde fiquei estava passando por uma seca muito grande, e via que quando chovia quase ninguém se preocupava em guardar esta água de modo eficiente para reutilizá-la depois, existem muitas casas de farinha e plantações de banana, mas não poderia ser estudado um incentivo a plantação de outras culturas? Estes temas também fazem parte da sala de aula e podem ser abordadas e fica impossivel não fazer uma conexão com a formação do professor que deveria ser voltada para aquela região onde ele irá lecionar.

Nesta mesma cidade temos casos de alunos que se destacaram e estão com projetos muito interessantes, mas fora dela.

Isto me fez refletir e pensar nas possibilidades que posso seguir e que são muitas.

Até mais
Camille

 




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